quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Felinos: Gênero Panthera

Panthera é um género de felinos que inclui animais bem conhecidos como o leão, o tigre, a onça e o leopardo. O género distingue-se dos outros membros da sub-família Pantherinae pela capacidade de rugir graças a uma modificação no osso hióide.

A espécie mais antiga do género Panthera identificada até o momento é o jaguar europeu (Panthera gombaszoegensis), que viveu há cerca de 1.5 milhões de anos nas actuais Itália e Alemanha. A primeira espécie africana é a Panthera leo fossilis, uma espécie de leão com características de tigre, que habitou a África de Leste há 500 000 anos. Há 350 000 anos viveu na China a espécie Panthera youngi que é o antepassado directo do leão das cavernas. Esta espécie, característica da Europa e Ásia, migrou para a América do Norte, via estreito de Bering, há cerca de 35 000 anos e deu origem, por sua vez, ao leão americano, o maior felino de todos os tempos.

Popularmente são chamadas de panteras três tipos de felinos: a pantera africana ou leopardo, a pantera americana ou onça e a pantera negra que na verdade pertence à mesma espécie do leopardo. Leões e tigres também estão incluídos no género mas são raramente chamados de panteras, por outro lado animais não pertencentes ao género como a "pantera" nebulosa e o "leopardo" das neves e até mesmo os guepardos são muitas vezes chamados erroneamente de panteras.









Felinos: Tigreões

O tigreão é um cruzamento híbrido entre uma leoa e um tigre macho. O tigreão não é tão comum como o ligre, no entanto, no final do século XIX e início do século XX, os tigreões eram mais comuns que os ligres.Podem exibir características de ambos os pais: podem ter pintas da mãe (leões têm o gene das pintas – as crias leão são pintadas) e riscas do pai.
A juba do tigreão irá ser mais curta e discreta que a do leão e mais similar ao tufo do tigre. É um erro pensar que os tigreões são menores que leões ou tigres. Não ultrapassam o tamanho dos seus progenitores porque herdam o gene inibidor do crescimento da mãe leoa e do pai tigre mas não apresentam nenhum tipo de nanismo ou miniaturização; muito frequentemente pesam aproximadamente 180 kg.
A relativa raridade de tigreões é atribuída ao fato dos tigres machos acharem o comportamento de acasalamento da leoa demasiado sutil e escapam-lhes algumas pistas sobre o interesse dela em acasalar. No entanto, as leoas são ativas e desenvoltas em solicitar o acasalamento, pelo que a atual raridade dos tigons deve-se ao facto de serem menos impressionantes em termos de dimensões do que os ligres, abaixando o valor de novidade. Há um século atrás, os tigreões eram mais comuns que os ligres. Gerald Iles, na obra At Home In The Zoo (1961) conseguiu obter 3 tigreões para o Belle Vue Zoo de Manchester, mas escreveu que nunca tinha visto um ligre. Atualmente há um número significativo de tigreões a serem criados na China.

Veja as Imagens a seguir.





quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Felinos: Ligres

O ligre é um híbrido entre um leão e uma tigresa.

Os machos deste animal são híbridos estéreis, pois o número de cromossomos do leão e do tigre são pares, mas diferentes, assim o ligre tem um número ímpar de cromossomos graças ao processo da meiose que ocorre na formação dos gametas femininos e masculinos (óvulos e espermatozóides, respectivamente), podem se acasalar com outro animal com características parecidas, como o próprio tigre ou leão puros, mas seus filhotes podem ter a saúde delicada.

O seu aspecto é de um gigantesco leão com raias de tigre difusas. Ele é, atualmente, o maior felino do mundo, possuindo entre 3,5 e 4 metros de comprimento. Com apenas três anos pode vir a pesar meia tonelada, por meio de sua dieta de carne e frango.

Acredita-se que o enorme tamanho que esses animais atingem ocorra pela ausência de genes que condicionem a produção dos hormônios inibidores do crescimento. Isso porque nos leões essa é uma herança materna, e nos tigres é paterna, portanto os ligres não recebem esses genes. O cruzamento entre leões e tigres só ocorre por ação do homem. Além de os hábitos de ambas as espécies serem muito diferentes, elas geralmente não compartilham os mesmos territórios, de maneira que há poucas possibilidades de se encontrarem para formar este estranho cruzamento. Na atualidade esses animais só coexistem na natureza no bosque de Gir, na Índia. Antigamente porém, leões e tigres coexistiram na Mesopotâmia, Cáucaso, Pérsia, Afeganistão e em grande parte do subcontinente indiano.

Existe também o tigreão, que é o híbrido de uma leoa com um tigre.

Veja as imagens a seguir:







Os Elefantes Africanos, e os Elefantes Asiaticos


O elefante-asiático (Elephas maximus), por vezes conhecido como elefante-indiano, uma das subespécies, é menor que os elefantes-africanos. Seu único predador natural é o tigre, que na maioria das vezes ataca os filhotes, porém existem casos registrados de tigres caçarem elefantes adultos. No passado existiam desde o sul da China à ilha de Sumatra na Indonésia, e da Síria ao Vietnã.Os elefantes-asiáticos atingem 3 metros até à cernelha, têm orelhas pequenas e defesas um tanto leves. A espécie é desde há muito utilizada pelo homem como animal de guerra, em trabalhos florestais e como meio de transporte. Apesar disso, o elefante-indiano nunca foi domesticado uma vez que todos os animais em cativeiro nascem em liberdade.Na religião hindu, o elefante-asiático está associado a Ganexa, o deus da sabedoria.

O elefante-africano (Loxodonta spp.) é o maior dos dois tipos de elefante existentes hoje. Por comparação com o elefante-asiático, distingue-se pelas orelhas maiores, uma adaptação às temperaturas mais elevadas, e pela presença de presas de marfim nas fêmeas, com cerca de 70 kg cada uma. Além disso, o elefante-africano tem 3 unhas nas patas traseiras e 21 pares de costelas, por oposição a 4 e 19, respectivamente, no elefante-indiano.O elefante-africano atinge os 3,50 metros até o nível da cernelha e 6 metros de comprimento, sendo o maior mamífero terrestre existente na atualidade. Um adulto necessita de cerca de 250 quilogramas de alimento e 160 litros de água todos os dias.Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante-africano e o elefante-asiático. Neste contexto, os elefantes da savana e floresta correspondiam a variedades de uma mesma espécie. No entanto, estudos genéticos realizados com o objetivo de controlar o tráfico ilegal de marfim trouxeram à luz as diferenças intrínsecas entre as variedades. Apesar das diferenças, é conhecidoque os elefantes-da-floresta e savana podem produzir híbridos. Os elefantes-africanos (género Loxodonta) dividem-se em duas espécies atuais e uma fóssil.

obs:Ao contrari dos elefantes africanos, as femeas asiaticas não tem Marfim.

Veja essa imagem explicando melhor sobre a diferença deles: